É uma força da natureza. Passa do
riso ao choro numa questão de segundos sem que nós consigamos perceber o porquê
de um estado ou de outro. É igualmente intensa nas lágrimas que deita e nas
gargalhadas que dá. Em resumo, consome cada bocadinho de energia que temos.
Revejo-me nela, na sua forma
apaixonada de ser. Adivinho, por isto, grandes confrontos como os que já tive
com a minha mãe (igualmente forte nos sentimentos e frontal na forma de ser),
mas também por isto acredito que os sentimentos que nos vão unir serão sempre
sólidos e verdadeiros.
O seu maior companheiro é o mano, como o chama sempre, e conseguem,
nesta altura, passar horas a brincar com grande cumplicidade. Partilham
interesses (aliás, ela adotou todos os interesses dele, como seus) e pode mesmo
dizer-se que em muitos casos há o “Eles” e o “Nós”, os pais maus que não os
compreendem e que os contrariam injustamente. Quando isto acontece, quando um
deles é chamado à atenção por um qualquer motivo (quando, por exemplo, um deles
bate no outro e o deixa a chorar), unem-se os dois contra o “agressor” (pai). As
férias aproximaram-nos ainda mais. Dormiam na mesma cama e hoje, apesar de cada
um na sua cama, continuam a adormecer de mão dada.
Ela veio completar-nos como família, sem dúvida.
Parecemos muitas vezes uma família de malucos, (sobretudo, de manhã antes de
sair de casa), mas malucos felizes e apaixonados uns pelos outros.
1 comentário:
Uma reguila linda! :)
Enviar um comentário