Já chegámos

Ainda não tive tempo para acabar de escrever "aquele" post sobre a viagem, mas digo já que correu muito bem, sem contratempos e adorámos ter ido os três. O Henrique portou-se à altura. Esteve sempre bem nas viagens de avião (os pais estavam mais irrequietos do que ele), comeu bem e deu-se muito bem com os cubanos ao ponto de se atirar para o colo das pessoas que se riam para ele ou lhe faziam um elogio (um perigo, portanto).

Vim de Havana com alguns sentimentos contraditórios em relação ao que vi, às histórias que nos iam contando. Mas a cidade tocou-me bastante. O tempo não esteve fantástico mas ainda permitiu uns mergulhos na piscina do hotel e uma visita à praia para saborear a água e a areia das Caraíbas.

De resto, voltámos com a certeza de que queremos levar sempre o Henrique connosco quando formos viajar porque qualquer preocupação compensa a alegria de o ver experienciar coisas novas e partilhar os momentos de descontracção com os pais.

Apelo

Já disse isto a algumas pessoas e dei a entender a outras, mas, para que não restem dúvidas, venho aqui pedir aos familiares e amigos que não ofereçam brinquedos ao Henrique. Nós já sabemos o presente (sim, não precisa de mais do que um) que lhe queremos oferecer e acredito que o vá ocupar durante muitas horas. Para além disso (e isto vale para a família e amigos ilhéus), é difícil trazer os brinquedos no avião e a nossa casa, como sabem, não é muito grande. Assim, sugerimos que lhe ofereçam livros e roupa que dá sempre muito jeito.

Os pais agradecem.

Reunião do colégio

Foi ontem ao fim da tarde. E correu tão bem.

A segurança nas pessoas com quem o deixamos diariamente e a confiança que temos nelas foram os temas mais conversados. Eu percebi ainda melhor porque me sinto tão tranquila todos os dias depois de o deixar lá. Falámos também sobre os brinquedos que estão na sala e o papel de cada um deles no desenvolvimento dos bébés, dos sentimentos e valores que privilegiamos e que queremos que passem para os nossos filhos. Foi também muito bom conhecer os pais dos outros meninos e meninas.

No fim, saímos de lá a pensar na sorte que temos por termos encontrado um sítio que correspondesse tanto às nossas expectativas.

O fim de semana

foi de mudanças. Finalmente decidimo-nos a mudar o Henrique para o seu quarto. Para isso tivemos que reorganizar a casa: passámos o escritório para o quarto que antes lhe estava destinado e o quarto dele para o escritório. A tarefa não foi fácil (sobretudo a parte de carregar os quilos de livros que temos), mas o resultado foi muito bom. O quarto ficou muito giro e o Henrique tem adorado brincar lá. A primeira noite custou-me mais a mim do que a ele, que dormiu tranquilo como sempre. Senti a falta do "barulho" da sua respiração e daquele cheirinho tão bom que deixava no quarto. Mas tinha que ser. Tínhamos dito que era antes do Natal e assim foi.

De resto, como fizémos greve na Sexta-feira e Segunda é o dia em que fico em casa, o fim de semana foi grande e muito bem aproveitado. Passeámos muito, brincámos muito e depois de quatro dias inteirinhos com ele, não me apetecia nada deixá-lo hoje no colégio. Ele, por sua vez, ficou feliz e contente como se já sentisse a falta dos amigos e das brincadeiras do dia a dia. O que vale é que Sexta-feira entramos de férias e Sábado voamos até Havana para uma semaninha só a três. Vai saber tão bem... Antes, ainda temos que voltar à pediatra que quer ver se a otite ficou em curada antes de irmos viajar (vamos esperar que sim).

Ah, mais uma novidade, o dentinho já se começa a ver. É o incisivo central inferior direito (acho que é este o nome do dente).

Ficam algumas fotos do quarto novo.

Da otite

Felizmente, depois de tomar o antibiótico não voltou a ter febre. Ontem acordou fresquinho e apesar de ter passado o dia com pouco apetite, já era mais ele. Hoje ficou com o pai em casa e já se ouviam guinchos em casa pelo telefone, o que significa que está tudo a voltar ao normal.

Venha agora o fim de semana para ver se ponho as horas de sono em dia.

Estamos de molho

Como a febre não passava, fomos esta tarde à pediatra. Diagnóstico: otite, ainda numa fase inicial, por sinal, mas deu já direito a antibiótico. Agora percebo o choro de dor que se repetiu ao longo de todo o dia de hoje. Esperemos que fique bom depressa para voltar a ser o menino bem disposto e cheio de apetite que é.

Da consulta fica também para registar um aumento de peso (está com 9.200 Kg) e de 3,5 cm de altura (conta agora com 70.5 cm).

PS: Sentimos um dentinho na boca a querer rasgar.

Pela primeira vez

Apareceu o número do colégio no visor do meu telemóvel. Do outro lado, a educadora a dizer que o Henrique estava com 38º de febre e com diarreia e que se calhar era melhor ir buscá-lo. Estou de saída. Espero que não seja nada de mais.


Adenda: Cheguei lá e estava a dormir. Quando acordou estava muito bem disposto e muito mais fresco, já sem febre. Veio comigo para o trabalho e agora (17:06) está ao lado da minha secretária a dormir no carrinho há cerca de uma hora. Vamos ver como corre a noite.

Dos sete meses

Continua a babar imenso e dentes nem vê-los (chego a ter vinte babetes estendidos de 2/3 dias e lavo pelo menos 3 máquinas de roupa dele por semana só com roupa babada que vem do colégio);

- Palra imenso, principalmente "dadada's" e "brrrrr's". Papá e mamã que é bom, nada;

- Vira-se de barriga para baixo mas não gatinha (se calhar por ter o rabo pesado...). Ele é mais ponteiro de relógio, anda às voltas e depois de estar muito tempo com a cara virada para o chão, guincha para o irmos ajudar a levantar;

- Desde ontem que se põe sozinho de pé na cama, e fica agarrado às grades. Gosta de ficar muito tempo assim pois tem um melhor ângulo de visão. Quando se cansa, atira-se para o colchão;

- Continua a comer muito bem. Come mais ou menos duas conchas de sopa e fruta ao almoço e jantar, e olhem que às vezes a sopa não tem muito bom aspecto (quando ponho beterraba, por exemplo). É um "boa boca". Como está bom demais em termos de peso, a sopa é sempre feita com courgette ou chuchu e só come papa duas vezes por semana, ao lanche no colégio, mas mesmo assim tenho a impressão de que está cada vez a ficar mais gordinho;

- Já deixámos o ovinho (já não dava para o por lá com os casacos de Inverno). Comprámos uma cadeira do grupo 0+/1 para ele poder andar mais confortável e no sentido contrário ao da marcha;

- É muito bem disposto e dá-se com toda a gente. Nunca o vi chorar com estranhos e vai para o colo de qualquer um. Quando chora ou está mais aborrecido é sinal de que não está bem;

- As noites continuam a ter que ser interrompidas para comer (quem sabe, um dia, dorme uma noite seguidinha...);

- Continua a adorar o banho e a água no geral e a prova disso é que a primeira aula de natação, este Sábado, foi um sucesso.

De resto, só posso dizer que está a crescer depressa demais. Dificilmente o consigo ter ao colo, nem para beber o biberão (gosta mais de o beber deitado, sozinho). Fico melancólica quando penso naquele bébé pequenino que só nasceu há sete meses e que cabia no meu braço e se aconchegava no meu peito. Mas é tão bom vê-lo crescer forte e cheio de vida, sempre com um sorriso na cara e uma gargalhada pronta a sair. É assim o meu bébé/ menino.