terça-feira, 25 de outubro de 2011

Há um ano atrás, parte II

Acho que mais ou menos por volta desta hora (21h), juntaram-me oxitocina ao soro, para ber se a coisa acelerava um pouco. Quando o pai voltou do jantar já eu começava a sentir um ligeiro desconforto.
Fiquei bem até cerca da meia noite, com dores suportáveis. A partir daí comecei a ter ontracções mais fortes ( muito mais fortes) e menos espaçadas. Pedi a bendita epidural, o pai saiu do quarto e por volta da uma da manhã aplicaram-me o líquido mágico. Do Henrique também levei epidural, mas já tarde, nem senti os seus efeitos para falar a verdade. Quando a médica acabou de a aplicar e pediu para eu me deitar, já ele tava a sair, mesmo. Desta vez foi diferente, tudo foi diferente. Aplicada a epidural, eu comecei a sentir os us efeitos e relaxei, até pensei que ia ter tempo para dormir uma vez que as médicas continuavam a dizer que era para demorar. Enganei-me. Cerca de uma hora depois a anestesia deixou de fazer efeito e aí sim começaram as dores a sério, aquelas que já me eram familiares de há dois anos atrás. Deviam ser quase três horas. Da hora e meia que se seguiu eu não tenho grandes memórias. Talvez o meu marido tenha, pois estava de fora a assistir, sentado num pequeno banco em que mal cabia. Um dia desafio-o a vir aqui descrever o parto visto da perspectiva de quem está a assistir.

1 comentário:

María disse...

Desafia-o, seria giro ler o relato dele :)

Realmente...rebentar-te a bolsa assim....comigo foi parecido da Mariana, a médica foi tão bruta a fazer o toque me fiquei internada por sangrar tanto...e não tinha planeado não voltar para casa, tal como tu e pior que isso fiquei furiosa por ela ter feito aquilo porque assim a minha filha não escolheu o dia em que queria nascer...se calhar até nasceria naquele dia porque eu já estava com sinais de trabalho de parto, mas nunca saberei...

Beijinho