quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Deste mês de ausência

As férias nos Açores passaram depressa. Foi muito bom rever amigos e o tempo foi muito pouco para matar todas as saudades dos grandes e dos pequeninos cujo crescimento, com grande pena minha, não acompanho.
O Henrique esteve muito bem, adorou o convívio com a família paterna e sobretudo com os primos. Foram muitos mergulhos e muitas gargalhadas que ele traz bem guardados e que recorda diariamente.
Quando regressámos, ainda fiquei mais uma semana com ele em casa porque o colégio só reabriu a 6 de Setembro. Foi uma semana tranquila, nostálgica, de certa forma, porque senti que estava a chegar ao fim o mês inteirinho que passei com meu filho. E há quanto tempo não passávamos tanto tempo juntos.
O regresso à escola foi pacífico. Estava com saudades de todos e distribuiu abraços e beijos como gente grande. Quando chegou, foi ter à antiga sala, mas quando dissémos que já não era a sala dele, foi para a outra e depressa se ambientou. Tem outro tipo de brinquedos, mais brinquedos de "faz de conta" e ele, que adora recriar histórias e inventar situações, encaixou-se lá perfeitamente. Tem ficado bem todos os dias, felizmente.
Entretanto, Segunda-feira fomos à pediatra para uma consulta de início de ano lectivo e comprovámos aquilo de que já suspeitávamos: nestes últimos 5 meses aumentou 4 cm e quase 1,5 Kg. Está bem e recomenda-se, portanto. De resto, tudo normal. Fala bastante e já consegue estabelecer pequenos diálogos connosco, repete tudo o que dizemos. O desfralde diurno está concluído, apesar de ainda termos deslizes, o nocturno não me parece que seja para já, não vou avançar para aí neste momento. Falei à pediatra do feitio torto dele e da "convicção" com que manifesta as suas vontades. Disse-me o que eu já sei, a conversa é o melhor remédio e os limites estabelecem-se já pois mais tarde a tarefa pode complicar-se. Quanto às implicações da chegada da mana, frisou a questão de ser muito importante dedicar-lhe todo o tempo disponível e, de certa forma, pô-lo a ele em primeiro lugar, uma vez que, pelo menos nos primeiros tempos, as necessidades da bébe se resumirem a barriga cheia, fralda limpa e pouco mais. Procurar estar o mais disponível possível para ele, quando ele chegar a casa do colégio, quando estiver em casa de licença.
Por agora é tudo, as notícias da gravidez guardo-as para amanhã, quando vier comemorar mais uma semana de Luísa embutida.

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