sexta-feira, 19 de março de 2010

Pai, Papá (ou Pápá no meu caso)

Este é daqueles dias em que, para além do orgulho, nos dá um friozinho na barriga: "O quê? Eu é que sou "o pai"? Caramba..." É que assumir e interiorizart este estatuto de ser "o pai" não é fácil. Sobretudo pela responsabilidade que implica. Devemos ser uma referência, devemos ser aquela figura que deve representar muito, que deve ser uma orientação, um ponto de estabilidade, um ponto de segurança, um ponto de sabedoria, um ponto de experiência. No fundo, o pai deve ser um porto seguro, com tudo o que isso implica.

Como é óbvio, não se quer um pai perfeito e duvido mesmo que existam. Mas um pai pode (e deve) ser uma figura tão importante na vida de uma pessoa que tal acarreta uma gigantesca responsabilidade. Responsabilidade esta que apenas não é paralizante porque é devidamente balanceada com a alegria que daí advém.

Neste aspecto, a paternidade é, sem dúvida, uma experiência ímpar. Ouvir alguém chamar-nos de "pai" (ou pápá, no meu caso) é... Até me faltam as palavras... É uma espécie de descarga de felicidade que nos invade sem piedade.

Esta coisa do "dia do pai" é uma data importante, mas se calhar nunca lhe dei a devida importância (pai, desculpa lá....). No momento actual, perdoem-me a lamechice, mas passou a ser uma data importantíssima. Ainda não parei de pensar no que a data de hoje representa... Imaginem para o ano como será com dois, hein? ;)
(Imagem: The Gift)

1 comentário:

Sara disse...

:) Parabéns duplamente papá.