sexta-feira, 20 de junho de 2008

Já fomos a banhos... e outras notícias

É verdade, o Henrique já se estreou nas idas à praia e adorou. Na primeira vez, no dia 10 de Junho, ficou-se pela toalha e dormiu uma bela soneca. No Sábado seguinte já nos aventurámos um pouco mais e pusémo-lo dentro de água. A água estava a uma óptima temperatura e ele adorou a água e a areia. Foi muito bom para ele e para nós que percebemos que vamos um bom companheiro para o Verão.



Sei que estou muito em falta para com este blog mas não estou inspirada para escrever. O Henrique está um doce, muito simpático, cada vez mais risonho, como o pai referiu no seu último post e tudo isto teria que dar direito a muitos posts mas eu não tenho estado muito para aí virada.

Fica só o registo que com dois meses completos o Henrique está com 5.400 Kg e 58 cm o que é bastante tendo em conta que nasceu com 3.100 Kg e 48 cm. Está a crescer a olhos vistos e revela de dia para dia sinais de grande desenvolvimento. Fixa-nos tão bem e acompanha os nossos movimentos com muita atenção. Ri-se quando o pomos de frente para o espelho como se já se reconhecesse (eu sei que ainda é cedo...). Durante o dia não dorme muito (por acaso neste momento está a dormir há quase uma hora e meia...) e à noite tem que acordar religiosamente entre as quatro e as cinco da manhã para comer. Ainda não consigo que fique a dormir a noite toda seguida. Continuo a dar de mamar mas cada vez menos porque depois que começou com o suplemento o menino percebeu que o biberon dá-lhe uma maior quantidade de leite em menos tempo e por isso fica cada vez menos tempo em cada mama. Eu sou teimosa por isso continuo a tentar que beba do meu leite. Só desisto quando deixar de ter.


Enfim, tem sido uma experiência maravilhosa acompanhar diariamente o seu crescimento e muito gratificante.


Mas nem tudo são dias calmos. Na passada Terça feira passei o meu primeiro grande susto. Estava com o Henrique dentro do ovo e esqueci-me de por o cinto. Ia a descer umas escadas, tropecei e o menino caiu no chão. Fiquei gelada, sem saber o que fazer. Ele ao início não chorou mas quando lhe pegámos deve ter-se assustado e começou a chorar imenso. Como é ainda muito pequenino, decidimos ir com ele para o D. Estefânia. Fez uma radiografia e depois um TAC para confirmar se estava tudo bem. Como a realização do TAC podia implicar a aplicação de anestesia, tiveram que por um cateter e isso sim custou muito, a ele e a mim. Tiveram que picá-lo quatro vezes até apanharem uma veia e ele chorou tanto. Nem é preciso dizer como é que fica uma mãe ao assistir a isto tudo. A anestesia acabou por não ser necessária porque ele de tão cansado adormeceu e não se mexeu nada durante o TAC. Depois veio o mais chato, a espera do resultado. Soubemos em pouco tempo tempo que estava tudo normal mas a médica não nos pode dar alta enquanto não chegou o relatório escrito do neurocirurgião o que implicou termos que passar a noite no hospital. Por um lado senti-me mais segura porque ele estava a ser monitorizado e acompanhado pelas pessoas mais competentes para o efeito. Mas por outro custou tanto ter que passar a noite com ele sozinha num espaço estranho, sem conforto nenhum para ele. Saímos por volta das quatro da tarde de Quarta feira e estavamos os dois estafados. Ele chegou a casa e depois de um banho dormiu durante mais de 3 horas. Eu acompenhei-o em determinada altura.

Quando olho para trás vejo que tudo não passou de um susto e que vou passar muitos destes, com certeza. Mas enquanto tudo estava a acontecer confesso que pensei no pior e inevitavelmente atribui a mim as responsabilidades por toda a siutuação e por tudo o que pudesse acontecer. Por isso deixo a nota, nunca se esqueçam do cinto no ovo, NUNCA, nem nos passeios mais curtos, nem quando os levam de um quarto para o outro, NUNCA!


Prometo voltar em breve e não deixar este cantinho abandonado tanto tempo.

3 comentários:

Sara disse...

Olá Paula, eu sei o que custa ver a porem-lhes cateteres, a Inês esteve assim durante 10 dias. Esses acidentes são coisas que podem acontecer a qualquer um mas ainda bem que tudo não passou de um susto.
Eu há dias estava com a Inês à porta da farmácia em frente à minha casa que fica debaixo dumas arcadas com 3 degraus, larguei o carrinho e virei a cara e quando dei por ela estava um sr. a agarrar o carrinho que esteve prestes a baldar-se escadas abaixo, por isso outro conselho que fica quando estiverem parados travem sempre o carrinho :).

Beijinhos

Maria José disse...

Olá gostei muito do teu blog será que posso adicionar o teu blog ao meu?
bjs

pat07 disse...

Bem não devem ter ganho para o susto... Que belo dia de praia. Uma beijoca