segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Luísa


É uma força da natureza. Passa do riso ao choro numa questão de segundos sem que nós consigamos perceber o porquê de um estado ou de outro. É igualmente intensa nas lágrimas que deita e nas gargalhadas que dá. Em resumo, consome cada bocadinho de energia que temos.

Revejo-me nela, na sua forma apaixonada de ser. Adivinho, por isto, grandes confrontos como os que já tive com a minha mãe (igualmente forte nos sentimentos e frontal na forma de ser), mas também por isto acredito que os sentimentos que nos vão unir serão sempre sólidos e verdadeiros.


O seu maior companheiro é o mano, como o chama sempre, e conseguem, nesta altura, passar horas a brincar com grande cumplicidade. Partilham interesses (aliás, ela adotou todos os interesses dele, como seus) e pode mesmo dizer-se que em muitos casos há o “Eles” e o “Nós”, os pais maus que não os compreendem e que os contrariam injustamente. Quando isto acontece, quando um deles é chamado à atenção por um qualquer motivo (quando, por exemplo, um deles bate no outro e o deixa a chorar), unem-se os dois contra o “agressor” (pai). As férias aproximaram-nos ainda mais. Dormiam na mesma cama e hoje, apesar de cada um na sua cama, continuam a adormecer de mão dada.

Ela veio completar-nos como família, sem dúvida. Parecemos muitas vezes uma família de malucos,  (sobretudo, de manhã antes de sair de casa), mas malucos felizes e apaixonados uns pelos outros.

1 comentário:

Gaiatas disse...

Uma reguila linda! :)